terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um mundo

No qual nao vejo ninguem que consiga me ver.
É um mundo inteiro a minha volta, onde nao me cativa e nada me chama a atenção.
O que sinto, chama-se solidão, e para isto, nao encontro solução.
Ajuda-me ao afastar-me de certas pessoas, que percebo que so se aproximam por interesses.
Mata-me, mas ainda vivo, sofro, mas ainda consigo.
Disfarço porque a vida é feita de desfarces, mas por tras das cortinas despedaço-me.
Por dentro existe sentimento, mas o incrivel é que nao e sentimento de dor, já se tornou raiva.
Raiva de mim por ser assim, raiva por sentir. Tento me conter, e acreditar e mim mesmo que tudo pode mudar, mas acabo por perceber que são mentiras, minhas proprias mentiras.
O mundo não ajuda, o tempo não cura. E nestes momentos lembro-me de ti.
De quando eu nunca me sentia sozinha, sentia-me cheia a mais, de pessoas por perto, sufocava-me, e isto nao me agradava. Hoje, quando vivo todo o contrario, sinto a tua falta.
Minha raiva é somente esta, e este e o motivo para tudo.
Pelo qual me afasto, porque se nao fores tu, nao faz sentido. Pelo qual tenho raiva, porque ja sinto muita dor, e agora so posso sentir raiva. De nao estares ca, e saber que nunca mais vais voltar.
Doime ao escrever, ao respirar, ao lembrar. A garganta fecha, e eu nao consigo mais chorar, ja foram tantas noites a fazer isso, que ja nao consigo mais controlar. Quero tanto que isso mudo, mas nao o consigo fazer. Ajuda-me, porque eu sei que brilhas por mim.

Sem comentários: